quinta-feira, 22 de junho de 2023

Ex-senador Demóstenes Torres aponta Toffoli como “símbolo do Brasil da conciliação”

Em artigo, procurador de Justiça aposentado e advogado afirma que “estadista do STF buscou incessantemente o equilíbrio”

José Antonio Dias Toffoli, ministro do Supremo Tribunal Federal (Crédito da foto: Carlos Moura/SCO/STF)

Em artigo publicado nesta quarta-feira (21), o ex-senador Demóstenes Torres exaltou o histórico do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) José Antonio Dias Toffoli como integrante da Suprema Corte e, entre 2018 e 2020, presidente dela.

No texto, publicado pelo portal “Poder360”, o ex-presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado se refere a Toffoli como “símbolo do Brasil da conciliação”, dizendo que ele teve “a honra espancada” por petistas e bolsonaristas, mas “não revidou”.

“Sob seu comando, a Corte julgou com isenção e conviveu com a política, o jurídico, o outsider, os profissionais, os patriotas, os vermelhos, os verdes, os amarelos. Toffoli mostrou por que é chamado de doutor: não é por título nem pelo cargo, mas pela habilidade em manter a chama da democracia sem ameaça de incêndio, não importava que banda tocasse”, escreveu.

No mesmo texto, Demóstenes chama Toffoli de “estadista em busca de equilíbrio”.

“O estadista do STF buscou incessantemente o equilíbrio, mesmo que para isso tivesse de conviver com desequilibrados. O grupo que na campanha miava contra a Corte, ao ser vitorioso nas eleições passou a rosnar e ao assumir começou a morder. A turma derrotada também berrava contra”, afirmou.

E continuou: “O líder do Judiciário suportou, contemporizou, articulou, mesmo que a poucos passos na mesma praça o cabeça do outro poder continuasse na ribalta, estilingue à mão, atirando pedras e perdas”.

O ex-senador ainda citou o advogado Cristiano Zanin, sabatinado pela CCJ nesta quarta após ser indicado ao STF pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Ainda segundo Demóstenes, Toffoli abre caminho para que Zanin “se inspire em alguém com cultura jurídica e livresca”.

“Há excelentes vitrines de caráter em sua nova Casa. Caso Zanin observe Toffoli haverá Brasil no futuro, pois seu legado na presidência do STF e na apreciação de diversos casos essenciais para a sociedade é exatamente o de que a bonança vence a tempestade. A bondade de Toffoli é vencedora”, concluiu o ex-senador.

*Publicado por Léo Lopes, da CNN / Leia a íntegra do artigo em  https://www.poder360.com.br/opiniao/entre-deuses-e-santos-um-homem-toffoli/.

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