O @vinijr não se conforma com as seguidas manifestações de racismo pelos torcedores em Majorca, em Sevilha, em Madrid, em vários lugares da Espanha destacando uma tendência preocupante que eu gostaria de que a história contradissesse.
Gostaria que o povo espanhol mostrasse acolhimento e respeito a todas as raças, a todos os jogadores que vêm de todos os lugares do mundo. Virou uma queda de braço entre o jogador, um menino de 20 e poucos anos, e uma atitude confortável e intolerante por parte de muitos torcedores na Espanha, uma omissão por parte do próprio clube a que ele pertence, @realmadrid, da liga espanhola @LaLiga, enfim, que estão confortavelmente instalados nas suas posições de importância no futebol espanhol, do futebol mundial, enfim, não querem reconhecer o fato de que é imprescindível que se faça alguma coisa.
Que essas atitudes sejam enfim, desestimuladas através da lei porque já tá muito claro que parte da torcida espanhola vem se manifestando contra o Vinicius Junior, principalmente porque ele segue defendendo sua integridade moral, sua integridade esportiva, sua integridade humana.
É também um sinal dos tempos de hoje. O mundo de hoje tá muito difícil. O facismo ganhou muito espaço, as pessoas não se incomodam com as consequências de atitudes racistas, fascistas, reacionárias e etc. Não têm disposição para compreensão da profundidade desse problema.
É uma falta de responsabilidade dessa turma jovem. Racismo mesmo, racismo, nazismo, facismo, essas coisas que já se conhece muito bem. A história já registrou muito de tudo isso. Tá registrando agora de novo mais um fato ligado a esse lado terrível da humanidade.
Gilberto Gil, o autor deste artigo, é músico e poeta. Ativista das causs do meio ambiente e dos direitos humanos. Membro da Academia Brasileira de Letras. Publicado em sua conta pessoal no Twitter, em 22.05.23
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