Senador do DEM recebeu apoio do então presidente da Casa, Davi Alcolumbre, e de Jair Bolsonaro. Ele derrotou Simone Tebet, do MDB, na primeira rodada de votação.
Rodrigo Pacheco foi eleito na primeira rodada de votação
O senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) foi eleito nesta segunda-feira (01/02) presidente do Senado. Ele substitui Davi Alcolumbre (DEM-AP), que comandou a Casa por dois anos.
Pacheco obteve 57 votos. Ele derrotou Simone Tebet (MDB-MS), que recebeu 21 votos. Os senadores Major Olimpio (PSL-SP), Lasier Martins (Pode-RS) e Jorge Kajuru (Cidadania-GO) retiraram suas candidaturas em apoio a Tebet.
Pacheco comandará a Casa por dois anos. Sua candidatura foi apoiada pelo presidente Jair Bolsonaro e por Alcolumbre. Favorito na disputa, ele foi eleito na primeira rodada. O senador recebeu ainda o apoio de dez bancadas: PSD, PP, PT, DEM, PDT, PROS, PL, Republicanos, Rede e PSC. Ele ainda recebeu votos de parlamentares do MDB, do PSB e de dissidentes do Podemos, que havia anunciado apoio a Tebet.
Advogado criminalista, Pacheco entrou para política em 2014, quando foi eleito deputado federal por Minas Gerais pelo MDB. Durante o mandato, chegou a presidir a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Em 2016, disputou a prefeitura de Belo Horizonte, mas não foi eleito. Em 2018, é então eleito senador por Minas Gerais pelo DEM. Nessa eleição, ele derrotou a ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
Entre as atribuições do presidente do Senado estão a definição da pauta de votações da Casa, o comando de sessões conjuntas do Congresso Nacional, o desempate de votações e a devolução de medidas provisórias editadas pelo governo federal que possam violar a Constituição, além de ser o terceiro na linha sucessória da Presidência da República, após vice-presidente e presidente da Câmara.
Deutsche Welle Brasil, em 01.02.2021
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