Órgão de fiscalização independente do governo não precisou quantos pagamentos aconteceram por erro e quantos foram causados por fraude
Como forma de estimular a economia devastada pelo novo coronavírus, o Tesouro dos Estados Unidos acabou enviando cheques a mais de um milhão de pessoas falecidas, segundo um relatório divulgado nesta quinta-feira, 25, por um órgão de fiscalização independente do governo.
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O gabinete de Responsabilidade Fiscal do Governo disse que, desde que o Tesouro começou a enviar dinheiro aos contribuintes em abril para combater o desemprego causado pela pandemia, foram feitos 160,4 milhões de pagamentos, somando 269 bilhões de dólares.
O órgão não esclareceu quantos desses pagamentos foram causados por erros do Tesouro e quantos foram causados por fraude na solicitação.
Em 30 de abril, quando foram feitos 120 milhões de pagamentos, US$ 1,4 bilhão foi enviado para 1,1 milhão de mortos, segundo o gabinete.
Pagamentos de até US$ 1.200 per capita foram automáticos para a maioria das pessoas que registraram impostos entre os anos de 2018 e 2019, e também para os cidadãos associados aos programas de aposentadoria e benefícios do governo.
"Alguns desses contribuintes podem ter morrido na época em que receberam os pagamentos", afirmou o gabinete.
O relatório observou que, embora a Receita americana tenha os registros de óbito dos cidadãos, o Tesouro e seu serviço fiscal, que fazem esses pagamentos, não os têm.
O gabinete já havia anunciado em 6 de maio que os pagamentos feitos a pessoas mortas deverão ser devolvidos. /AFP
Redação, O Estado de S.Paulo
25 de junho de 2020 | 17h54
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