Não é só a ordem constitucional garantindo a todo acusado o direito de ser considerado presumidamente inocente até o transito em julgado da decisão condenatória que deve ser respeitada. Também as regras mínimas de educação e decência às quais todas as pessoas, no mundo civilizado, devem observância e acatamento.
Há no picadeiro desta CPI do Cachoeira um assanhamento de cotoveladas verbais como se houvesse, diante das câmeras de televisão, uma competição para se saber quem ofende mais ao depoente para ganhar, em troca, o troféu midiático dos que ofendendo mais conseguem aparecer mais.
O Senador Pedro Taques, do PDT Ficha Limpa, marinheiro de primeira viagem em CPI no Congresso Nacional, não escondendo seu estado de choque ante à maneira desrespeitosa com que os depoentes vem sendo tratados pelos interrogadores, protestou pedindo para maneirarem.
Sobrou também para ele, o nobre Senador. Taques foi chamado, ironicamente, por Silvio Costa, um Deputado do PTB pernambucano, de “metido a paladino da ética”.
- Não me meça pela sua régua, reagiu Taques.
-
Você é um merda! Filho da puta, argumentou o Deputado.
É nacionalmente sabido que até nas gafieiras se respeitam os Estatutos. (“Moço, olha o vexame / o ambiente exige respeito / pelos estatutos da nossa gafieira / dance a noite inteira / mas dance direito. (...)
No nosso vetusto Congresso Nacional da nossa ainda não de todo proclamada República há Regimento Interno e Código de Ética, mas como indagaria o Sidney Miller – pois é, prá que?
É nacionalmente sabido que até nas gafieiras se respeitam os Estatutos. (“Moço, olha o vexame / o ambiente exige respeito / pelos estatutos da nossa gafieira / dance a noite inteira / mas dance direito. (...)
No nosso vetusto Congresso Nacional da nossa ainda não de todo proclamada República há Regimento Interno e Código de Ética, mas como indagaria o Sidney Miller – pois é, prá que?
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