Não é desesperador, como a oposição raivosa ate gostaria que o fosse, o estado de saúde do Castelo, o Prefeito de S. Luís.
Com histórico cardíaco na família – seu pai, Desembargador Thales, morreu de enfarte pouco depois dos 40 anos de idade – o João até que se cuida.
Diabético, largou o cigarro há mais de 20 anos e controla a glicose com disciplina espartana. Seu único problema na saúde são as situações de stress que, em alguns casos, não consegue evitar.
O João é muito trabalhador e depois que sai do gabinete à noite ainda leva muitos papeis para ver em casa. Amanhece na sala do café, muitas vezes de pijama ainda, despachando com alguns Secretários.
Na noite de ontem, quando se sentiu mal em casa, ele ainda trabalhava. O Secretário de Saúde, Gutemberg Araújo, que é médico, foi quem primeiro lhe examinou recomendando-lhe, por precaução, apoio hospitalar.
O que o Prefeito teve foi uma desidratação, comum a crianças e a maiores de 60 anos, nesta época do ano em S. Luís.
O checape anual já estava agendado e agora, depois desse susto, o João resolveu sobrestar a adrenalina da Prefeitura para voar tão logo os médicos o autorizem para São Paulo.
Um comentário:
Meu Mestre Ministro Vidigal:
Interessante aquela minha avó (aquela mesma que sempre aparece citada aqui) nos seus dizeres e fazeres. Quando ela preparava uma galinha da terra para o almoço, dificilmente comia. Mas, não era por que não prestasse ou ela não gostasse. Era, simplesmente, porque não "chegava" para ela. A netarada comia tudo. Uma asa para um, uma coxa para outro e assim, nunca sobrava para ela.
Sabiamente, ela sempre dizia que quem prepara, precisa ter sorte e/ou altivez para usufruir.
E o que tem isso com o assunto postado?
Ora, quem raciocina, fica encrencado com o que acontece no Maranhão, com a saúde - e agora já pode-se incluir a saúde privada ou particular - que, os gestores propagam e apregoam um "trabalho eficaz" e aprovado, com a saúde mas, uma simples dor de cabeça, febre ou coisa que o valha, os leva a voar para centros mais desenvolvidos.
Caramba, e a saúde que eles dizem que implantam onde são gestores, não serve para eles? E por que serve para o povo dos estados ou municípios onde governam?
Minha avozinha tinha razão: quando a gente não usa ou não come aquilo que faz, certamente não presta.
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