Nosso primeiro porta-aviões foi o Minas Gerais, comprado da Inglaterra por Juscelino para agradar à Marinha. Custo: 82 milhões de cruzeiros.
Houve, na época, uma disputa entre duas das nossas três forças, a Aeronáutica e a Marinha.
Sendo um grande navio, lógico que o comando seria da Marinha. Mas se a sua função básica era servir de base para decolagem e pouso de aviões em alto mar, então o comando seria da Aeronáutica.
Jeitoso, Juscelino acomodou as coisas valendo-se da lógica e o Minas Gerais ficou mesmo com a Marinha.
O Minas Gerais, que já era uma sucata, virou sucata irreparável. Aí o Brasil comprou da França, em 2000, um velho porta-aviões, dando-lhe o nome de São Paulo. Custo: 12 milhões de dólares.
Lógico que não dá para o País ter um navio desse tamanhão e lhe dar o nome de Acre ou Alagoas ou Maranhão. O Presidente era o Fernando Henrique. Tinha ser que ser São Paulo.
Em 2005, o São Paulo teve rompida uma rede de vapor, que causou um incêndio sem maiores proporções porque debelado a tempo. Morreram 3 tripulantes.
Agora, outro incêndio, próximo à Ilha das Cobras, na Baia da Guanabara,suspeitando-se de pane na rede elétrica. Morreu 1 tripulante, outro está gravemente enfermo.
O São Paulo é o maior porta-aviões da América do Sul e o único do Brasil. Pode transportar ate 37 aviões e helicópteros e, ainda, 1.030 soldados. Não há verba no Orçamento da Marinha para uma revisão geral no São Paulo.
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