Em algum lugar do passado, ou seja, num itinerário baiano de quando podia transitar sem as intempéries comuns às celebridades, Eliana Calmon busca agora nestes dias de festas o sossego merecido ao lado da família.
Ela sempre foi assim destemida, espirito publico inconformado com as injustiças, sem medo das maledicências e corajosa para enfrentar e vencer as barbáries no serviço público.
Querendo apenas e tão somente cumprir o seu dever de Corregedora Nacional da Justiça, Eliana não está produzindo nenhuma novidade fora da Constituição e das Leis da República.
Essa algazarra dos corporativismos nefastos é só porque as ações pela transparência no Judiciário são lideradas hoje por uma mulher. No caso, a Eliana.
O Dipp, seu antecessor, fez incursões idênticas, embora em menor intensidade por falta de estrutura, à época, e ninguém reclamou.
Um dia desses reencontrei a Eliana numa solenidade no STJ. A Corregedoria Nacional de Justiça tem-na absorvido muito.
- Estou com saudades de você, Eliana!
E ela, sem baixar o tom, para todo mundo ouvir:
– E nós todos aqui com saudades de você!
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