segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Fora do Ar


Em algum lugar do passado, ou seja, num itinerário baiano de quando podia transitar sem as intempéries comuns às celebridades, Eliana Calmon busca agora nestes dias de festas o sossego merecido ao lado da família.
Ela sempre foi assim destemida, espirito publico inconformado com as injustiças, sem medo das maledicências e corajosa para enfrentar e vencer as barbáries no serviço público.
Querendo apenas e tão somente cumprir o seu dever de Corregedora Nacional da Justiça, Eliana não está produzindo nenhuma novidade fora da Constituição e das Leis da República.
Essa algazarra dos corporativismos nefastos é só porque as ações pela transparência no Judiciário são lideradas hoje por uma mulher. No caso, a Eliana.
O Dipp, seu antecessor, fez incursões idênticas, embora em menor intensidade por falta de estrutura, à época, e ninguém reclamou.
Um dia desses reencontrei a Eliana numa solenidade no STJ. A Corregedoria Nacional de Justiça tem-na absorvido muito.
- Estou com saudades de você, Eliana!
E ela, sem baixar o tom, para todo mundo ouvir:
– E nós todos aqui com saudades de você!

Nenhum comentário: