Pedro Novais está à beira de ser o quinto Ministro a sair do Governo da Dilma. As pressões contra ele se intensificaram a partir de matérias requentadas de jornais.
As acusações não apontam irregularidades de sua gestão no Ministério do Turismo, mas aos tempos do mandato de Deputado Federal pelo Maranhão.
Coisas como pagar empregada doméstica com verba da Câmara ou usar serviços de funcionário público em atividades como a de motorista particular. Desvios éticos em nada comparáveis às grandes falcatruas de outros que são noticiadas diariamente. Mas são desvios.
Dilma pediu para o Temer, que é o Presidente de fato do PMDB, operar a saída do Pedro. Na prática, ele nem é mais Ministro, eis que só está à espera da indicação do substituto pelo seu partido para entregar a carta de demissão à Presidente.
As atenções agora se voltam para o centro do PMDB, que ainda é por enquanto, o dono da vaga.
Fora da bancada, gravitam os nomes de Wellington Moreira Franco, ex - Governador do Rio de Janeiro e de Gedel Vieira Lima, atual Vice da Caixa Econômica. Dentro, Sarney defende Gastão Vieira, mas admite também Flávio Dino, atual Presidente da Embratur.
Henrique Alves, Deputado líder do PMDB, diz que cabe à bancada da Câmara e não à do Senado indicar o substituto de Pedro Novais.
O PMDB já anda meio desconfiado achando que partem do próprio Governo as pautas dos noticiários queimando Ministros.
Palocci, da Casa Civil; Nascimento, dos Transportes; Jobim, da Defesa; Rossi, da Agricultura; e agora Novais, do Turismo, todos se inviabilizaram no Ministério, acusados de corrupção ou não, a partir dos noticiários, requentados ou não, dos jornais, dos rádios e das televisões.
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