A loura, como Dilma costuma chamá-la, é a nova Chefe da Casa Civil.
Outro dia a Dilma querendo falar pelo telefone com o Paulo Bernardo, seu Ministro das Comunicações, disse brincando, o que lhe é raro – eu quero falar é com o marido da loura.
A loura é Gleisi Hoffmann, 45 anos, Senadora do PT pelo Paraná, em primeiro mandato, advogada especialista em orçamento público e que vinha se revelando excelente nas defesas que fazia do Governo no Senado.
Palocci, mesmo com a ficha abonada pelos órgãos de controle, a Procuradoria - Geral da República e a Comissão de Ética Pública do Planalto, percebeu que sua permanência no cargo só lhe agravaria a situação, expondo-o ainda mais a intenso tiroteio mais na mídia do que nas guelras da Oposição.
A CPI para a qual faltam agora só 4 assinaturas ainda está em vias de se viabilizar. E CPI é aquela coisa que todos sabem como começa, mas ninguém sabe como termina. Pode ser um inferno sobrando muito espeto de lingüiça em brasa para o Palocci e também para a Dilma.
Lula até que fez de tudo para salvar Palocci. No fim a Dilma pediu que ele, o Lula, não fosse a Brasília, pois sua presença lhe enfraqueceria a autoridade presidencial. Palocci, retomando o seu proverbial bom senso, já havia decidido sair.
Ate 5ª. Feira próxima sairá, também, o Deputado Luiz Sérgio, do PT do Rio de Janeiro, do cargo de Ministro das Relações Institucionais.
Luiz Sergio ficou conhecido no Congresso como "o garçon", pois só anotava os pedidos dos parlamentares, mas diferentemente dos restaurantes os pedidos não eram atendidos.
O PMDB, para não dizer que não falou de flores, não censurou a escolha da mulher de Paulo Bernardo para a Casa Civil, mas lembrou, por seus expoentes, que ela é recente na selva de Brasília e que não tem ainda o traquejo político necessário para o cargo.
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