Pitta, o primeiro afro - descendente eleito para uma das maiores Prefeituras do mundo, a de São Paulo, assim que deixou o cargo assinou contrato milionário com uma editora para escrever um livro recebendo logo uma boa bolada como adiantamento.
Apesar de muito badalado em matérias pagas pela editora, o livro de Pitta não pegou, restando-lhe para declarar ao Imposto de Renda apenas a grana do adiantamento.
Depois o Pitta acabou preso pela Policia Federal. Não demorou muito morreu numa penúria a ponto de o seu funeral ter sido custeado por uns poucos restantes amigos.
Agora, porém, em se tratando de livros de memorias e de biografias de políticos os tempos são outros.
Barack Obama, por exemplo, o primeiro afro - descendente eleito Presidente do País mais poderoso do mundo, os Estados Unidos da América do Norte, recebeu 6 milhões de dólares só em direitos autorais referentes aos seus dois livros publicados antes de ser eleito Presidente da República – "A Audácia da Esperança" e "As Origens dos Meus Sonhos".
No Brasil, Regina Echeverria, uma talentosa jornalista que se notabilizou escrevendo biografias de artistas como Elis Regina e Cazuza, está vendo o seu mais recente trabalho "Sarney, Uma Biografia" sumir das prateleiras das livrarias como garapa em roda de menino em festa de arraial.
Não se sabe de acordo pelo qual o biografado tenha alguma participação nesse encanto que está acontecendo em matéria de direitos autorais.
Os 40 mil reais que o biografado de Regina está tirando do próprio bolso para pagar um jantar para 60 convidados não passaram nem de raspão pelo seu salário de senador. É só uma pequena parte dos direitos autorais de seus livros mais anteriores, dentre os quais o de maior vendagem – "O Dono do Mar", publicado em vários idiomas. Inclusive em português.
2 comentários:
Senhor ministro Edson Vidigal:
postei um comentário no blog do Roberto Lobato sobre a qualidade da educação que se pratica na atualidade e quero dizer que concordo em gênero , número e grau com tudo o que o foi dito por Merval Pereira, publicado em seu Blog. Por ter certeza da importância desse artigo atrevi-me a tecer um comentário, e gostaria que o Senhor queira lê-lo. Espero que o Senhor goste e faça as críticas que o senhor assim quizer a respeito dessa postagem.
Monção 18 de maio de 2011
antonio freitas muniz
Senhor ministro , quem não gosta de responder blogs, não os cria!
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