quinta-feira, 19 de maio de 2011

Cara

Foi além, muito além das tabelas, se é que isso nos Estados Unidos é tabelado, a incursão de Dominique, o francês Diretor Geral do Fundo Monetário Internacional, FMI, em decúbitos, se é que isso aconteceu mesmo, com uma camareira do hotel em que ele se hospedou em Nova Iorque.

O número um de um dos principais guardiãs do capitalismo mundial estava com sua candidatura praticamente assegurada à Presidência da França pelo Partido Socialista. Um aluno me perguntou na sala de aula como é que é isso de ser socialista e diretor do FMI ao mesmo tempo.

O Dominique, sempre elogiado por seu bom trabalho na arrumação das economias em crise na velha Europa, foi tirado de dentro do avião quase decolando para levá-lo a Paris sendo no ato preso e algemado e levado à presença de uma Juíza da Corte de Nova Iorque.

Seu advogado ofereceu 1 milhão de dólares como fiança para o Dominique aguardar o processo em liberdade. A Juíza não aceitou. O processo deve durar uns seis meses.

Mas agora, em apelação, uma Corte acima aceitou o milhão de dólares como fiança e o Dominique será solto para então aguardar o processo em liberdade.

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