Só há tempo para o viver. Entre o nascer e o morrer só o tempo para o viver. Nascer é chegar ao mundo, abrir-se para a vida e seguir o destino pela estrada que, um dia, terá fim. Ou nunca terá fim.
Para muitos, a estrada tem fim. A viagem acaba com a chegada da morte. Nascer não é inevitável. Morrer para muitos é inevitável. Há aqueles para quem a estrada nunca acaba porque apesar da morte, prosseguem.
Prosseguem no exemplo, nos ideais de luta, não a luta pelo mal aos outros, mas a luta buscando o bem dos outros.
O Jackson se inscreve agora entre aqueles para quem a estrada da vida não acabou. Aqueles que sobrevivem à própria morte.
O Jackson médico, trabalhou seu oficio curando doentes, ajudando a salvar vidas, espantando as lamurias que a morte leva às casas dos enfermos.
O Jackson professor soube inspirar seguidores, disseminando o que aprendeu em técnicas, erudição, experiência e conhecimentos.
O Jackson político, que administrou a Capital por três vezes, sempre bem avaliado, era querido pela população porque fazia da política não a arte do possível como muitos ainda entre nós a praticam no mal sentido, achando que esse possível se encerra na possibilidade das coisas sempre para eles, a favor deles, do patrimônio político e também do patrimônio pessoal deles.
O Jackson político fincava sua ação em princípios rígidos, dos quais ninguém o arredava. Não concebia a vida política fora dos parâmetros republicanos e democráticos.
Homem público, no exemplo que o Jackson buscava intensamente transmitir, não podia ter outros compromissos que não os fossem, primeiramente, com o coletivo. Era assim, beirando muitas vezes a um remansoso romantismo, o seu jeito de gerenciar a coisa publica.
Antes da morte física de agora ha pouco, o Jackson já havia sofrido uma tentativa de morte política quando lhe arrebataram covardemente, ainda no primeiro biênio, o mandato de Governador eleito pela maioria do Povo do Maranhão.
Depois, nas eleições seguintes, ele novamente concorrendo para se submeter a um novo julgamento, querendo tirar a prova dos nove, foi vitima de novo atentado agora com a bazófia da inelegibilidade que lhe inventaram e que a morosidade judicial ajudou a prosperar.
O Jackson não era inelegível coisa nenhuma. Eu me esgoelava garantindo isso nos comícios, na campanha inteira, ao lado dele.
Quando a Justiça eleitoral, em sua fama de que tarda, mas não falha, mas falhando porque tardia, disse que não havia mesmo inelegibilidade nenhuma contra o Jackson, a tendência forte que antes lhe era favorável já se contaminara pela mentira espalhada pela má fé e, assim, lhe esvaziavam os apoios.
E assim, derrotado, covardemente derrotado, logo no primeiro turno, o Jackson gladiador da resistência republicana e democrática no Maranhão foi a nocaute.
O que lhe causou, enfim, a morte física não foi o câncer que já o acompanhava e com o qual convivia em alguma harmonia há algum tempo. Nem a pneumonia se aproveitando da sua baixa resistência decorrente da quimioterapia.
O que o abateu mesmo foi a depressão profunda em que mergulhou decepcionado com os falsos e envergonhado por ter dedicado todo o tempo em que passou palmilhando a estrada na luta pelos outros e vendo a vitoria definitiva quase chegando ter confiado em uns tantos em quem não valeu a pena confiar.
Como naquele verso de Fernando Pessoa, estou hoje perplexo como quem pensou, achou e esqueceu...
Para muitos, a estrada tem fim. A viagem acaba com a chegada da morte. Nascer não é inevitável. Morrer para muitos é inevitável. Há aqueles para quem a estrada nunca acaba porque apesar da morte, prosseguem.
Prosseguem no exemplo, nos ideais de luta, não a luta pelo mal aos outros, mas a luta buscando o bem dos outros.
O Jackson se inscreve agora entre aqueles para quem a estrada da vida não acabou. Aqueles que sobrevivem à própria morte.
O Jackson médico, trabalhou seu oficio curando doentes, ajudando a salvar vidas, espantando as lamurias que a morte leva às casas dos enfermos.
O Jackson professor soube inspirar seguidores, disseminando o que aprendeu em técnicas, erudição, experiência e conhecimentos.
O Jackson político, que administrou a Capital por três vezes, sempre bem avaliado, era querido pela população porque fazia da política não a arte do possível como muitos ainda entre nós a praticam no mal sentido, achando que esse possível se encerra na possibilidade das coisas sempre para eles, a favor deles, do patrimônio político e também do patrimônio pessoal deles.
O Jackson político fincava sua ação em princípios rígidos, dos quais ninguém o arredava. Não concebia a vida política fora dos parâmetros republicanos e democráticos.
Homem público, no exemplo que o Jackson buscava intensamente transmitir, não podia ter outros compromissos que não os fossem, primeiramente, com o coletivo. Era assim, beirando muitas vezes a um remansoso romantismo, o seu jeito de gerenciar a coisa publica.
Antes da morte física de agora ha pouco, o Jackson já havia sofrido uma tentativa de morte política quando lhe arrebataram covardemente, ainda no primeiro biênio, o mandato de Governador eleito pela maioria do Povo do Maranhão.
Depois, nas eleições seguintes, ele novamente concorrendo para se submeter a um novo julgamento, querendo tirar a prova dos nove, foi vitima de novo atentado agora com a bazófia da inelegibilidade que lhe inventaram e que a morosidade judicial ajudou a prosperar.
O Jackson não era inelegível coisa nenhuma. Eu me esgoelava garantindo isso nos comícios, na campanha inteira, ao lado dele.
Quando a Justiça eleitoral, em sua fama de que tarda, mas não falha, mas falhando porque tardia, disse que não havia mesmo inelegibilidade nenhuma contra o Jackson, a tendência forte que antes lhe era favorável já se contaminara pela mentira espalhada pela má fé e, assim, lhe esvaziavam os apoios.
E assim, derrotado, covardemente derrotado, logo no primeiro turno, o Jackson gladiador da resistência republicana e democrática no Maranhão foi a nocaute.
O que lhe causou, enfim, a morte física não foi o câncer que já o acompanhava e com o qual convivia em alguma harmonia há algum tempo. Nem a pneumonia se aproveitando da sua baixa resistência decorrente da quimioterapia.
O que o abateu mesmo foi a depressão profunda em que mergulhou decepcionado com os falsos e envergonhado por ter dedicado todo o tempo em que passou palmilhando a estrada na luta pelos outros e vendo a vitoria definitiva quase chegando ter confiado em uns tantos em quem não valeu a pena confiar.
Como naquele verso de Fernando Pessoa, estou hoje perplexo como quem pensou, achou e esqueceu...
6 comentários:
Dr. Vidigal,
Fiz no meu blog uma breve biografia de Jackson Lago e em alguns momentos se confirmam nesse seu artigo. Eu apenas dei nome aos bois,coisa que os maranhenses precisam saber. A traição de 2010 foi uma pancada no fígado daquele que sempre preservou seus correligionários. Eu tinha minhas diferenças políticas com Jackson Lago, mas duas coisas me chamavam a atenção nele: nunca me processou, mesmo eu sendo duro com ele - sempre como homem público e não na sua vida privada, coisa que respeito de qualquer cidadão -, a outra foi ver tanto ele quanto o senhor serem enganados em 2006.
Que isso fique registrado na história política do Maranhão. O Igor Lago soube expressar bem o sentimento do pai naquele artigo que fez.
O MARANHÃO PERDE UM GRANDE LIDER UM HOMEM INTEGRO E QUE SEMPRE LUTOU PELAS CAUSAS SOCIAIS DO NOSSO QUERIDO ESTADO, E COM MUITO PESAR QUE SETIMOS MUITO A FALTA DESTE LIDER NATO...
DUPAN - PRESIDENTE DO DCE/FIESC - COLINAS DO TOCATINS
E o Excelentíssimo Sr. Ministro do STF e do TSE, Carlos Aires Brito,será que dormirá tranquilo e com a consciência limpa, após o voto durante o julgamento do ex-governador Jackson Kleper Lago. O Maranhão inteiro sabe que foi eleito pelo voto popular por mais de um milhão de votos, e cassado por 4 ( quatro ) ministros. A depressão após a cassação acelerou a sua morte concerteza. E o ex-Ministro Edson Vidigal , juntamente com os advogados Eduardo Alckmin e Francisco Rezek sempre tiveram razão. E o ex-relator aonde está ? bem aposentado. É por essa e outras que gostaria de morar em uma ilha deserta longe das notícias de tv, jornais impressos, revistas tendenciosas, blogs mentirosos, intenet, rádios e qualquer meio de comunicação.
Caro Vidigal,
Se você dirigiu essas críticas ao José Reinaldo e Flávio Dino, só tenho a lamentar, como lamento a té hoje vocês não terem apoiado o José Reinaldo ao senado. O Dr, Jackson não tinha a menor chance de ganhar as eleições e vc sabe disso como ninguém. Não entendo por que agora o Flávio e o Zé Reinaldo viraram os traidores do Maranhão, quando é a oligarquia que continua fazendo a nossa vida cada vez pior.
Confesso que estou estranhando essa sua posição, ao contrário quando o chamou o Jackson de velho escroto, e ele e seu governo foram mesmo.
Ministro Vidigal,foste muito feliz em tentar escrever sobre o homem Jackson Lago e poderia dizer o também politico,mais prefiro crer que o verdadeiro homem tem que ser em qualquer lugar por onde ele passe sempre vai deixando rastos de sinceridade e amor.Maior doença que pode sofrer um homem do nivel de Jackson, é a covardia!Valeu Dr. Jackson Lago Imperatriz agradece por ter lembrado desse povo.Muito obrigado mesmo!!!
Esse seu artigo, está dizendo tudo o que na verdade nunca disseram sobre o que realmente aconteceu na vida política do Dr. Jackson Lago. Parabens!
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