sexta-feira, 23 de abril de 2010
Refresco
Os dois discursos mais contundentes na posse da nova diretoria do Supremo Tribunal Federal foram o de Jose Celso, decano da Corte e o de Ophir Cavalcanti, Presidente nacional da OAB.
A solenidade acabou agora a pouco com o discurso de Peluso, o novo Presidente da Corte. Estavam lá Lula, Temer, Sarney e Gurgel, o Procurador Geral.
José Celso cobrou ética na política e disparou contra os que, no geral, ao protagonizarem "episódios deploráveis e moralmente reprováveis" fizeram uma "preocupante opção preferencial por práticas espúrias de poder e de governo que se distanciam, gravemente, do necessário respeito aos valores da probidade, de decência, de impessoalidade, de compostura e de integridade pessoal e funcional".
Disse mais que a Justiça não pode ficar indiferente a "censuráveis desvios éticos" de autoridades no desempenho de suas funções. "Nenhum poder tem legitimidade para desrespeitar a Constituição porque não há lugar para o poder absoluto".
O Presidente da OAB reclamou dos juízes que não moram nas comarcas e dos que não respeitam as prerrogativas dos advogados, não os tratando com respeito e dos que marcam dia e hora para receberem advogados.
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Um comentário:
Tudo será mais belo se junto aos discursos rebuscados vierem práticas de qualidade igual ou superior.
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