Corre em Brasília, à boca pequena, que a cirurgia na boca do atual Presidente do Senado foi marcada em data estratégica para ele não comparecer à despedida dos Ministros, não incorrendo assim em indelicadeza com Lobão.
Do mesmo modo, a filha do Presidente do Senado, atual ocupante do Palácio dos Leões, no Maranhão, buscou um providencial atendimento medico de emergência num hospital de São Luis.
É que pai e filha estão mesmo é até aqui com Lula por causa do PT. Acham que Lula, se quisesse, teria impedido a aliança da secção maranhense com o PC do B, o qual, mais uma vez, junto com o PSB, irá às eleições com candidato próprio, no caso agora o Flávio.
Entrementes, da assessoria do atual Presidente do Senado saiu providencial vazamento sobre quem teria editado a redação final do discurso de Dilma saindo da Casa Civil para ser candidata.
A frase final – não digo adeus, digo ate breve – é costumeiramente usada pelo imortal cedido pela Academia Brasileira de Letras aos sofrimentos da política no Amapá e no Maranhão.
Um comentário:
Olá Ministro Vidigal: grande abraço extensivo à Dona Eurídice.
Quem teve a felicidade de sentar a bunda ossuda em bancos de escolas públicas por alguns anos e, antes de qualquer melhor orientação que não fosse a doméstica, aprendeu que, para SER alguém num país onde vale mais quem TEM, tinha mesmo que ficar ali, das 7 às 12 em cinco horas intervaladas por dez minutos de recreio de uma aula para outra. Veja um detalhe: "hora do recreio", que fica muito distante de "hora da merenda". Sim, porque, por anos à fio essa "merenda" foi um pedaço de pão com açúcar dentro e, depois, alguns goles d´água.
Então, aquelas cinco horas diárias de História, Religião, Geografia, Aritmética, Português, Caligrafia, Desenho, Trabalhos Manuais, Canto Orfeônico serviriam muito, vida à fora.
E, quem passou por isso, teve a sorte de aprender alguma coisa e nunca precisar responder questões com "xis" nas opções.
E o que este negro velho - seu fã - quer dizer é que é mais do que visível que o Senhor Presidente do Senado quer o Maranhão apenas para não jogar fora as migalhas que sobram das Caimãs, dos Paraísos Fiscais, da China e da Suíça. O "olho grande" dele é mesmo em Brasília. Sim, por que, se der Serra no Planalto, ele vai ter que viver o vexame de "desfazer" tudo que fez e está fazendo pró Lula/Dilma. E, pelo que também aprendi, "desfazer" em benefício próprio foi a aula de Trabalhos Manuais que mais Zé Meu Filho frequentou. Ele sabe fazer isso como ninguém, com ou sem "serra tico-tico". Ele também está se lixando para o Amapá. A propósito, veja quem assumiu a vaga do Lobão. É tudo farinha do mesmo saco. Trocaram Chico por Francisco ou Zé por José. E o que é aparentemente muito pior: parece que, nas "substituições" o Barbudo não teve nada com nada. O que, convenhamos, para um país que se entende emergente, é uma lástima. Abraços.
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