Depois que morre, todo mundo é bom. Não é caso de Miguel Nunes, fulminado por um ataque cardíaco nesta madrugada, no Rio de Janeiro, onde morava.
Bom filho, bom pai, bom irmão, bom cidadão, bom amigo, Miguel Rodrigues Nunes sempre foi bom, uma pessoa do bem.
Miguel foi um dos técnicos mais brilhantes de sua geração. E de grande espírito publico. Saíram do seu talento de engenheiro as bases da eletrificação no Maranhão.
Não tinha medo de trabalho. Uma vez houve um apagão em S. Luis e eu o vi trepado num poste remexendo um transformador.
Exilado do Maranhão, como muitos, por não ter mais aqui condições de trabalho, migrou para o Rio de Janeiro onde passou a chefiar um escritório de consultoria de empresas.
Quando se ensaiou o meu nome para Prefeito de São Luis, nas últimas eleições, candidatura que acabou não acontecendo em razão das rasteiras que me deram, estive com Miguel algumas vezes, no Rio e em outras ele veio a S. Luis.
Ainda guardo em CD as premissas básicas de um Plano de Governo para a ilha de São Luis no século 21, que o Miguel fez pra mim sem me cobrar nada. Fez por amor e devoção à nossa cidade, que era a dele também.
Oremos pela alma do Miguel, amados irmãos!
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