A dívida do setor público em torno de 100 (cem) bilhões de reais, tida até agora como definitivamente impagável, começa a ser excluída do rol das coisas sem jeito.
A Proposta de Emenda Constitucional conhecida como a PEC dos Precatórios, apoiada por todos os Governadores e Prefeitos, já aprovada pelo Senado, mas ainda sofrendo bombardeios da OAB, teve sua admissibilidade aprovada na Câmara dos Deputados.
Em 15 (quinze) anos, no máximo, esses 100 (cem) bilhões de reais estarão pagos, triturando-se, assim, um dos maiores esqueletos das contas públicas do Brasil.
Temos em nosso País essa boba mania de só apontar os problemas, mas sem gastar a coragem para enfrentá-los. Essa PEC contém uma solução. No entanto, muitos se omitiram só por medo do fogo cruzado que se acendeu.
Conhecer bem os problemas é começo de solução. Enfrentá-los corajosamente é metade de êxito.
Os precatórios mais vultosos, tidos hoje como impossíveis de serem pagos, serão leiloados. Assim, pagar-se-á ao credor que oferecer o maior desconto. É melhor oferecer um desconto e receber logo do que ficar, como hoje, brigando, brigando, e não receber nada.
Os outros 40% (quarenta por cento) restantes receberão segundo a ordem crescente de valor, do menor para o maior.
Não é uma rima, mas é uma solução.
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