Senador aqui não manda em nada, foi o que disse o policial se enroscando, de maneira saliente, na Senadora Patrícia Sabóia, quando detida ao desembarcar em Roma se identificou como Senadora da República no Brasil.
A Senadora não sabe porque a Policia italiana se apossou dos seus documentos e a deteve assim que desembarcou.
Desconfia vagamente que o motivo possa ter sido uns espirros de uma moça na poltrona ao lado, no avião, aliás sua amiga, que sofre de renite alérgica.
Ela está de licença do Senado para tratar de um calo nas cordas vocais, mesmo problema que obriga o Senador Lobão, hoje Ministro das Minas e Energia, a ir pelo menos duas vezes por ano aos Estados Unidos.
Não é nem o caso de dizer que é por causa do cigarro porque Lobão nunca fumou, mas Patrícia fumava que nem seu ex-marido Ciro Gomes, que ainda hoje fuma, quase um cigarro atrás do outro, e ele não tem problema de corda vocal.
O menoscabo do policial italiano à condição de Senadora da República do Brasil invocada pela nossa ilustre integrante do nosso Congresso Nacional chama a atenção nos servindo como um alerta.
A classe política na Itália que nunca foi de safras de grandes exemplos, exceções à parte, estende seu desgaste à credibilidade das instituições. Um policial dizer a autoridade estrangeira que senador aqui não apita nada é ofensivo ao povo e desrespeitoso à imagem do próprio País.
No Brasil, no rumo que estão indo as coisas, políticos perdendo o respeito da população em troca de manter a pose, qualquer hora vamos ter noticias de incidentes parecidos, o guarda de transito dizendo que senador aqui e nitrato de pó de vento são tudo uma coisa só.
Não foi retaliação porque a polícia cearense prendeu um italiano beijando na boca de uma criança, na praia em Fortaleza. Não foi, não. A criança, aliás, era a filha do beijoqueiro.
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